quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Máquinas de camisinhas nas escolas

Como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Campo Grande, participei hoje da audiência para discutir a instalação de máquinas distribuidoras de camisinhas nas escolas públicas da Capital.

Em vez de as escolas implantarem as máquinas, uma sugestão seria que abrissem o leque para discussões por meio de palestras, debates e até mesmo programas que possibilitem um diálogo e um melhor entendimento entre pais e jovens.

Sou favorável ao projeto que veda a implantação dessas máquinas nas instituições de ensino. As escolas não estão preparadas para dar esse passo, pois estariam banalizando o sexo, incitando as crianças a uma vida sexual precoce.

Entendo que deva existir uma preocupação com o grande número de doenças sexualmente transmissíveis e gravidezes indesejadas, mas acredito que não será a distribuição de camisinhas nas escolas que irá resolver ou amenizar esses problemas. É necessário que os adolescentes e jovens entendam realmente a seriedade que envolve o ato sexual.

Lei de orientação sexual - Também sou a favor da obrigatoriedade de orientação sexual e de planejamento familiar aos pais de alunos do pré ao ensino fundamental nas escolas municipais de Campo Grande, conforme determina a lei 3.582, de 3 de dezembro de 1998, de minha autoria.

Conforme a lei, a presença dos pais nas reuniões é indispensável. Para que isso seja feito, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), em parceria com a Reme, ofereça pessoal qualificado e o material necessário ao atendimento das disposições.

A implantação dessas máquinas não se adéqua aos nossos jovens, pois, infelizmente essa não é a melhor maneira de promover a educação sexual dos adolescentes. O que devemos colocar em prática é a lei de orientação sexual para que os jovens, desde cedo, tenham uma consciência de prevenção.

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