sexta-feira, 29 de abril de 2011

Palestras para combater o bullying nas Escolas.



















Desde que a lei 4.604, de 13 de março de 2008, que institui o programa de prevenção da violência nas escolas de Campo Grande, foi sancionada e até mesmo antes da sua publicação, venho a convite das educadoras , proferindo palestras sobre conscientização e prevenção da violência em várias escolas da Capital.


Estou muito feliz em saber que pais, adolescentes e profissionais da area da educação estejam interessados em prevenir este tipo de situação, que é o Bullying.



Ministrei no último dia 27 mais uma palestra acerca de 200 pessoas, entre elas pais, alunos, e educadores no Centro de Ensino do CRAS “Professor Advair da Costa Loli”, localizado no bairro Aero Rancho. A diretora do CRAS, Janete de Oliveira, ressaltou que já vêm trabalhando com inclusão social.


Durante a palestra, fiz questão de informar aos pais que já me deparai com muitas situações de calamidade, envolvendo violência em escolas, principalmente na Capital. Expliquei a eles que é um problema que começa em casa no relacionamento entre os adolescentes e pais e que se estende para o interior dos colégios. O bullying tem tomado proporções gritantes, já que nas escolas públicas, a prevenção é dirigida aos professores, vistos como multiplicadores do saber.

Detalhei ainda que formações de grupos nos ambientes escolares esta cada vez mais comum. Muitas vezes, esses grupos acabam intimidando outros alunos, através de xingamentos ostensivos e colocação de apelidos, além da força física. Sem dúvida alguma o bullying traz consequências cruéis como: baixa auto-estima, dificuldades de aprendizagem, queda no rendimento escolar, doenças psicossomáticas, sentimentos negativos e desejo de vingança, desenvolvimento de comportamentos agressivos ou depressivos, ansiedade, stress e pensamentos de suicídio. E por isso, essa prática, em minha avaliação precisa ser contida.

Para que isso não aconteça, é preciso que os pais fiquem atentos à educação de seus filhos e que procurem conversar com eles, para que eles se sintam à vontade em contar, por exemplo, que estão enfrentando esse tipo de ‘violência’ na escola ou até mesmo sugerir propostas às escolas para banir prática e até mesmo participar assiduamente do conselho de pais e mestres, elaborando estratégias para difundir a idéia das conseqüências que o bullying pode acarretar na vida de uma pessoa.


Leis - Apesar de não haver números oficiais, a prática de atazanar colegas – muitas vezes confundida por pais e educadores com uma simples brincadeira – já envolve 45% dos estudantes brasileiros, segundo estimativa do Cemeobes (Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar), organização com sede em Brasília (DF). O índice está acima da média mundial, que variaria entre 6% e 40%.

Segundo informação do IBGE , Campo Grande / MS é atualmente a oitava capital brasileira que mais registra casos de bullying. Nesse sentido, é essencial lembrarmos para colocarmos em prática alguns projetos e leis que combatem o bullying, como o que institui programa para evitar a prática na escola bem como o que inclui medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying escolar no projeto pedagógico elaborado pelas instituições de ensino, esta de autoria do meu marido, o deputado estadual em MS , Mauricio Picarelli

Pela lei as escolas as escolas de Mato Grosso do Sul já passaram a desenvolver ações educativas visando proibir minimizar ações violentas, através do estímulo à segurança, cidadania e respeito ao próximo. AS escolas são orientadas a realizar atividades e cada uma age segundo a sua realidade.

Em encerramento as palestras, deixei a minha mensagem, frisando que o respeito entre alunos já é um primeiro passo para que o problema do bullying seja amenizado. "Vocês são o futuro da nação, são orgulho para seus pais e não devem praticar e nem permitir a pratica do bullying. Por isso, estejam alertas”, conclui.

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