quinta-feira, 7 de abril de 2011

Associação pró-autistas da Capital


Dia 2 de abril, comemora-se o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data foi criada em 2008 pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de alertar a população sobre a complexidade do assunto, a necessidade de mais pesquisas e a importância da inclusão social.


Para lembrar a importância da data, a Comissão de Direitos Humanos na Câmara Municipal de Campo Grande - MS, presidida por mim, trouxe a Casa de Leis na sessão ordinária do último dia 5 de abril , a coordenadora da Associação de Pais e Amigos do Autista - AMA, Helciane Franco, que discorreu sobre o importante trabalho pela entidade e a falta de políticas públicas para o enfrentamento da questão.


Em pronunciamento, a coordenadora da AMA evidenciou à sua luta por Políticas Públicas efetivas e abrangentes, que garantam as pessoas com autismo mais condições de desenvolver, preservar sua identidade e garantir a sua plena inclusão e participação da sociedade. Helciane explicou que o trabalho desenvolvido pela entidade, é a única do Estado de Mato Grosso do SUl, destinada ao atendimento de pessoas autistas, portanto, o apoio do poder público junto à associação é extremamente necessário para dar continuidade aos atendimentos as crianças de necessidade especiais.


Dessa forma sensibilizada com o trabalho que é desenvolvido pela Associação há 21 anos na Capital, entendo como prioritária a luta dos portadores de necessidades especiais no sentido de terem o devido reconhecimento e tratamento adequado por parte do poder público. Nesse sentido, a Comissão de Direitos Humanos irá propor o mais rápido possível uma audiência pública para reafirmar o seu compromisso com a promoção da inclusão e defesa dos direitos dos autistas em MS.


Vale lembrar quer no Brasil, é preciso alertar, sobretudo, as autoridades e governantes para a criação de políticas de saúde pública para o tratamento e diagnóstico do autismo, além de apoiar e subsidiar pesquisas na área. Somente o diagnóstico precoce, e conseqüentemente iniciar uma intervenção precoce, pode oferecer mais qualidade de vida às pessoas com autismo, para a seguir iniciarmos estatísticas na área e termos idéia da dimensão dessa realidade no Brasil. E mudá-la.


Conforme a coordenadora da AMA, a doença , conhecida também como transtorno global de desenvolvimento, é mais comum em meninos que meninas, manifestados antes da idade dos 3 anos. Segundo ela, a estimativa é que existam cinco crianças com autismo a cada 10 mil nascidos. A atual sede da AMA que fica na Rua José Antônio, nº 2.917, bairro Monte Castelo atende atualmente 61 crianças.

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