Na manhã desta quarta-feira (3), a líder comunitária Evanir Albuquerque Dias ocupou a tribuna na Câmara para falar em nome de todas as pessoas que invadiram o terreno no Nova Lima, tiveram de ir para um ginásio no bairro Vida Nova e acabaram recorrendo a abrigos em casas de parentes. Segundo ela, “buscamos ajuda para uma moradia digna”.
Parabenizo a luta dessas pessoas em estar buscando apoio dos vereadores no processo de obtenção de casa própria. Independente do partido, todos os vereadores se reunirão para discutir o problema, na tentativa de solucionar a questão o mais rápido possível.
O ser humano tem o direito de viver dignamente. A prefeitura e o governo do estado devem se mobilizar em providenciar uma moradia digna para essas pessoas.
Atualmente o principal sonho de milhares de brasileiros é a conquista da casa própria. Por isso é que a prefeitura de Campo Grande, por meio da Emha (Empresa Municipal de Habitação), e o governo do estado, através da Agehab (Agência Estadual de Habitação), possuem programas habitacionais que visam beneficiar com moradias aqueles que realmente necessitam.
A demanda é grande, mas o privilégio da casa própria deve ser oferecido a quem realmente necessita como essas pessoas desabrigadas, que, num momento de desespero, se viram obrigadas a invadir o terreno.
Invasão - Há cerca de três semanas, aproximadamente 2,6 mil pessoas desabrigadas invadiram o terreno. A Agehab informou, durante reunião ocorrida no dia 25 deste mês, que irá realizar visitas com assistentes sociais para verificar a situação dessas famílias.
Na sexta-feira (29), policiais foram até o ginásio no bairro Vida Nova e solicitaram a saída pacífica de cerca de 61 famílias que ali estavam. O CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos) intermediou a situação e conseguiu abrigo para algumas pessoas no centro comunitário da aldeia urbana Água Bonita, que está localizada na região do Nova Lima, no entanto, como o local é provisório, várias famílias já estão saindo do lugar em busca de teto.
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