quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Casas para famílias desabrigadas

Como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Campo Grande, apoio a criação de uma comissão que busque junto ao Poder Público, solucionar o problema de diversas famílias que recentemente ocuparam um terreno de aproximadamente 40 hectares na região do bairro Nova Lima, ao lado do Residencial Iguatemi, contestando casas próprias.

Na manhã desta quarta-feira (3), a líder comunitária Evanir Albuquerque Dias ocupou a tribuna na Câmara para falar em nome de todas as pessoas que invadiram o terreno no Nova Lima, tiveram de ir para um ginásio no bairro Vida Nova e acabaram recorrendo a abrigos em casas de parentes. Segundo ela, “buscamos ajuda para uma moradia digna”.

Parabenizo a luta dessas pessoas em estar buscando apoio dos vereadores no processo de obtenção de casa própria. Independente do partido, todos os vereadores se reunirão para discutir o problema, na tentativa de solucionar a questão o mais rápido possível.

O ser humano tem o direito de viver dignamente. A prefeitura e o governo do estado devem se mobilizar em providenciar uma moradia digna para essas pessoas.

Atualmente o principal sonho de milhares de brasileiros é a conquista da casa própria. Por isso é que a prefeitura de Campo Grande, por meio da Emha (Empresa Municipal de Habitação), e o governo do estado, através da Agehab (Agência Estadual de Habitação), possuem programas habitacionais que visam beneficiar com moradias aqueles que realmente necessitam.

A demanda é grande, mas o privilégio da casa própria deve ser oferecido a quem realmente necessita como essas pessoas desabrigadas, que, num momento de desespero, se viram obrigadas a invadir o terreno.

Invasão - Há cerca de três semanas, aproximadamente 2,6 mil pessoas desabrigadas invadiram o terreno. A Agehab informou, durante reunião ocorrida no dia 25 deste mês, que irá realizar visitas com assistentes sociais para verificar a situação dessas famílias.

Na sexta-feira (29), policiais foram até o ginásio no bairro Vida Nova e solicitaram a saída pacífica de cerca de 61 famílias que ali estavam. O CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos) intermediou a situação e conseguiu abrigo para algumas pessoas no centro comunitário da aldeia urbana Água Bonita, que está localizada na região do Nova Lima, no entanto, como o local é provisório, várias famílias já estão saindo do lugar em busca de teto.

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