terça-feira, 8 de dezembro de 2015

"Fim da violência contra mulheres depende da mudança de comportamento de uma sociedade que ainda é machista"



Na sessão ordinária desta terça-feira (8) da Câmara Municipal de Campo Grande, recebemos a promotora de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Ana Lara Camargo à Casa de leis que discorreu sobre o tema " violência doméstica", pontuando que “50% das ações penais que o Ministério Público leva a julgamento são relacionados à Lei Maria da Penha, ou seja, violência doméstica e familiar, não é questão de classe, renda ou desequilíbrio mental, é uma doença social: o machismo.

Como presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Casa de Leis, não poderia deixar de cumprimenta -la pela importância do tema à Casa e reforçar que é possível superar a violência contra as mulheres quando houver “uma revolucionária mudança de comportamento também por parte dos homens”.

Em seu discurso concordo em dizer que infelizmente há ainda uma presença forte do machismo na sociedade brasileira. A violência começa desde cedo com meninas de 12 e 13 anos já sendo usadas como "prostitutas" por pessoas que na verdade deveriam protegê-las. E é pensando nessa infância violada precocemente , ou prestes a ser violada, que é necessário trabalhar a educação com ampliação de campanhas para visar à formação de cidadãos que não excluem, mas que respeitam.

A mudança de hábitos é a chave para solucionar essa questão e com educação, que começa com os nossos filhos, é que podemos prevenir todos os tipos de violência. Encerro aqui parabenizando a promotora Ana Lara Camargo de Castro pela a importância deste trabalho na área de combate a violência doméstica e familiar contra a mulher na capital sul-mato-grossense, bem como pelo empenho no estímulo a interposição de recursos perante os tribunais superiores, e acompanhamento dos mesmos, o que contribui para elucidação da matéria e verdadeiro interesse na proteção das vítimas.

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